"Amo a terra
das entranhas ao infinito
e aos seus arabescos conflitantes
divinamente pintados em aquarela"
(Renata Bomfim)
OLÁ AMIGOS,
COMPARTILHO COM VOCÊS A ALEGRIA DE VER NOSSO
TRABALHO COMPLETAR BODAS DE CRISTAL.
A Vivência Socioambiental da Terra nasceu em 2000, quando eu ainda era estudante de artes na Universidade Federal do Espírito Santo. Ao participar do Programa Universidade Solidária, do Governo Federal, eu e e mais nove estudantes de cursos variados fomos enviados para desenvolver trabalhos em uma cidade do interior da Bahia chamada Macajuba. A dificuldade de conseguir tintas, pincéis, papéis, etc, nos levou a buscar conhecer o potencial da região com relação aos materiais. Soube então que havia uma fabrica de telhas próxima, e que poderíamos utilizar a argila para desenvolver as atividades, inicialmente, com as crianças e adolescentes.
O local escolhido para essa oficina foi um coreto que ficava no centro da cidade. Para nossa surpresa, além das crianças e adolescentes apareceram pessoas de variadas idades. Pela primeira vez eu vi a força desse trabalho, tanto o seu potencial simbólico, quanto de unir o grupo, de fazê-los compartilhar experiências, de mostrar a poética que, muitas vezes, o nosso corpo esconde, as mãos por exemplo. Depois dessa experiência vieram muitos grupos e a minha formação foi totalmente direcionada para o campo da saúde mental.
Agradeço a Deus a honra que me concede de trabalhar com pessoas.
Nesses 15 anos, a VIVÊNCIA SOCIOAMBIENTAL DA TERRA já foi ministrada para mais de duas mil pessoas, entre elas crianças, adolescentes, empresários, gestores, professores, policiais, médicos, e muitos outros grupos aceitaram a proposta de pensar a sustentabilidade, a vida, a morte, as emoções, os desejos, a partir da modelagem desse material privilegiado, sagrado: A TERRA. Só no Mosteiro Zen Budista, em Ibiraçu, a Vivência da Terra é desenvolvida, desde 2008, para variados grupos, especialmente no Programa Zenzinho, com estudantes da rede pública estadual do Espírito Santo, e no Programa COMPAZ, com policias militares, civis e bombeiros do Estado do Espírito Santo
(ver depoimento)
(ver depoimento)
Agora, tenho a felicidade de compartilhar essa reflexão com os cuidadores e os acolhidos das comunidades terapêuticas do ES, bem como, de implentar oficinas terapêuticas nesses serviços com outras expressões da arte como a pintura, a poesia, o movimento. Agradeço a cada participante da Vivência a confiança, recebam meu abraço carinhoso. Enfim, nas bodas de cristal da Vivência Socioambiental da Terra sou eu que ganho o presente, pois essa trajetória dá um sentido especial a minha vida.
Dra. Renata Bomfim
Segue o Programa Globo Repórter que fala sobre a Mata Atlântica capixaba e nele vocês verão o PROGRAMA ZENZINHO, do Mosteiro Zen Budista de Ibiraçu, do qual sou educadora ambiental desde 2008. A Vivência socioambiental da terra também faz parte desse Programa.