Espaço Terapêutico dedicado a promoção e cuidado da saúde mental, a partir de uma perspectiva ecológica, decolonial e criativa.

10/08/2014

Conversa, cuidado e cidadania na prevenção as drogas

Amigos,
A infância gera vivências significativas e que impactam o adolescente na sua formação. Por isso a família deve influenciar positivamente o adolescente para que este desenvolva emoções, comportamento e habilidades salutares, deve servir como uma rede de proteção para que este seja capaz de evitar experiências como a uso de drogas.


Os três "C"
Conversa: uma conversa só gera os efeitos esperados quando há sintonia entre as partes. Dessa maneira, não basta falar sobre prevenção de drogas, é preciso que se fale num nível de respeito, de abertura e compreensão. Lembrando que drogas são também químicas que se utiliza no cotidiano, os remédios, cigarros, produtos de limpeza e perfumaria, as bebidas alcoólicas. 
Cuidado: as conversas devem ser vinculadas a uma forma de convivência que privilegie o diálogo, e na qual o adolescente se sinta amado. Essa aceitação gera confiança e tranquilidade para que o adolescente lide com as pressões próprias da idade e com as pressões sociais vinculadas ao contexto aonde vive. O amor deve ser demonstrado através de gestos, carinho, abraços, palavras de incentivo e de força, e com a presença na vida dos filhos. A independência do adolescente deve ser incentivada, mas com limites definidos e, até mesmo negociados com o mesmo, pois, ele deve compreender que a confiança dos pais deve ser conquistada a partir da responsabilidade que assume sobre si mesmo e sobre os seus atos. Os adolescentes devem ser ajudados na sua auto-estima, ele deve saber que VALE A PENA,  não deve duvidar do seu valor, tanto para a família, quanto para a sociedade, pois pode trazer grandes contribuições a partir da sua singularidade. Insira o filho nas atividades do cotidiano, da casa, valorize a maneira como ele vê o mundo, evite rir de seus erros, aponte o quanto ele pode crescer e aprender com os mesmos. Seja um modelo, lute para melhorar, seja uma referência para o seu filho. 
Cidadania: Devemos ter em mente que o mundo não se resume ao núcleo familiar, é impossível criar filhos em bolhas, isolados, é preciso lutar por um mundo melhor exercendo a cidadania, se interessando pelo bairro onde vivem, por exemplo, não aceitando que os bares vendam bebidas para menores, contribuindo com a limpeza, a segurança, ou seja, deixando de ser passivo e agindo em prol do bem comum. 
*RB


* Texto apoiado na cartilha para pais e crianças/adolescentes, do Ministério da Justiça/ Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.